sábado, fevereiro 25, 2012

O Poeta e o Amor


Duas bandas da mesma fruta de época.
Época amarga, às vezes doce de mais. 
Geniais no mais, tão pobres no menos.
No lamento um tem o outro como apoio
São as rugas de um rosto e seus ideais.

Negociantes, trocadores de sentimentos.

Fazem-se produtos do amor seminu, audaz.
 
Sem segredos, conta-se tudo em harmonia.
Sintonia de dois que querem o mesmo bem
Fazem do sofrer um viver morrendo em paz.

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Esse meio todo amor


Momentos de certezas que fazem acontecer.
Respirar não basta, por só não nos faz vivos.
Caminhos que cercam nos fazendo escolher.
Repente em uma só pessoa, todos os amigos.

Um começo iluminado com roupa de festa.
Na brevidade já é metade do que nos falta.
Um gostar de graça, veloz, mas sem pressa.
Já falta pouco para a vida inteira não gasta.

Um amor estranho, gigante de tão pequeno.
Um amar de mais, um de menos quase todo.
  É este errar meio certo como o doce veneno.
  É correr livre por ai, mesmo no chão de lodo.