quarta-feira, dezembro 19, 2012

Voltar...

A dor de partir é inversamente proporcional à alegria encomendada da volta.
O parto por parte onde choram a mãe e o filho pela saída que é entrada.
Um depois bem depois do gastar e do custar de uma longa data estrada.

Ir pode ser bom, voltar pode ser melhor, sair da guerra morta e entrar na vívida paz.
Ler os jornais de hoje podendo ler os de amanhã, em uma manhã sã, doce bem rosa.
Fazer amor com seu amor, ir devagarinho no ouvidinho com malicia van e sinuosa.

São essas coisas e muito mais, em nome de todos, de toda mãe, todo filho e todo pai.
Quem vai tem que voltar, quem volta tem que ficar, mas pode ser verdade que não cabe.
Pode ser nó que não se desate, ou fio que desfie como na vida onde o fim nunca se sabe.

Não tem jeito, para voltar é preciso primeiramente ir, essa é uma das certezas do livro.
Das páginas que contam toda a história, do inicio ao fim, que guardam a suma realidade.
A partida dando inicio a primeira parte que vaga até o fim criando a mágica da saudade.