Escrevo o que penso da forma que sai, quando vai não volta mais, ajeito do meu jeito palavras que algo querem dizer, se não servir para mim, para você, dentro do nada que já me basta deve caber...
segunda-feira, janeiro 08, 2007
Morte
Com sangue, mais sem horror.
Sem horror, mais com dor.
Sem dor, mais com medo.
Sem medo, mais vermelho.
Vermelho vivo em preto morto.
Descarnando a alma latente.
Vai se tomando um lodo.
A morte bebe vinho quente.
Com altas risadas no seu pranto.
Faz não existir nenhum acalanto.
Faz-se presente a qualquer hora.
Pode vir depressa, às vezes demora.
A terra úmida e fria convida.
A uma morada única e eterna.
Talvez seja outro tipo de vida.
A Escuridão no fim da caverna.
Senhora do mal irremediável.
Dos cadáveres velados.
Viagem com retorno inviável.
Inicia em buracos marcados.
Na pedra, mais um que não é mais.
Flores o rodeando em coroas.
Rezas em pensamentos carnais.
Grama verde em face às garoas.
Dhiogo Rezende.
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