segunda-feira, dezembro 19, 2011

Morre o poeta de dentro a fora?

Não vejo mais o que escrever
As verdades são tão mentiras
Nenhum fim para minhas buscas
Só de fugas faço minhas linhas

Não sinto mais nada de doce
Tenho força para viver sem ser
O corpo parece ser sem a alma
A calma vazia me seca e me lê

Só agora que me fiz nessa hora
Somente hoje no rumo do vento
Morre o poeta de dentro a fora?
Meu eu versa aqui de alimento.

Resposta:


Poeta não morre, nem deixa de viver
Apenas há um tempo para a poesia
É como magia da noite para o dia.
Como o futuro que necessita nascer.


2 comentários:

Ana Paula Amorim disse...

Muito legal esse!

aldemir lima disse...

"...e como o futuro, ela necessita nascer." massa!