terça-feira, janeiro 31, 2012

De repente


 Repentiou o meu coração em batidas estranhas
Quando a vi com os olhos ainda nem abertos
Certos eram os filamentos das minhas entranhas
Tamanha foi a arrogância do cérebro de vetos

Meu coração foi muito mais forte que a razão
O pensar é medíocre no mundo envermelhecido
Merecido é aquele beijo que não sonhei em vão
... No são momento de um sentimento não nascido

Só nasce o que ainda nem existia, você eu sabia.
Em mim você já vivia ancorada no meu conceito
A diferença foi só aquele dia que o morto já vivia
E de repente amor, você a causa e eu, seu efeito.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

Saudade de português

Saudade do que nunca me foi,
vontade do que está tão perto.
Saudade do tempo que me dói
Maldade do que é tão correto.

Saudade, filha única do português que não vê mais Maria.
E ai Maria ora pois, como vais?