terça-feira, novembro 23, 2010

As Máscaras da Sinara




Quantas “elas” ela pode ser naquela vez por semana?
Uma nova bela a florescer no jardim dos muitos cachos
A mesma voz de anjo no corpo que já muda na manha
Na inspiração tamanha vai fazendo letras, linhas e laços

Ela já é arte por si só e se mostra com clareza
Calma na destreza, revive, revira e remonta as cenas
É trama no drama dos risos de lágrimas de beleza
Linda fazendo a feia que mora nos crimes sem penas

Uma história contada nas horas que amanhecem
Se faz quadro pintado com seu corpo delicado
Um calço e olhos de outros mundos aparecem
Para ver o espetáculo que ela tem fabricado

O dia se vai e com ele o eco de aplausos
Olhos e braços levam para casa as caras
Pedaços que agora são seus reais casos
Trocas e troças das Sinaras de máscaras

Um singelo presente para essa jovém e talentosa atriz do grupo de teatro Educacênica de Buriti do Tocantins.






3 comentários:

Alnikmar disse...

Ficou bacana, irmão! A poesia feminina no teu blog é a regra, né? rsrsrs

Cidadania em Esperantina disse...

Rapaz!
O Rezende é poeta pesado.

Dhiogo Rezende disse...

Vou escrever um livro só para elas, merecem!!! Agora vcs feios merecem outra coisa!!! hehe
Valeu, abraços!!!