quinta-feira, setembro 28, 2006

Olhar




Olho pra ela sempre, não sei parar de olhar, com ela sempre quero estar. Quero sonhar, entrar na sua mente, descobrir o que ela sente.
Será que ela mente sobre dizer que eu tente conquista-la, por enquanto alcança-la, somente com meus olhos ardentes em lagrimas quentes, cada vez mais freqüentes.

Olho chorando ou de olhos limpos, acho os dela lindos, coisa de garimpo.
Tudo dela é ouro, tesouro no final do arco-íris, tem esmeraldas nas suas íris, deusa de Ébano, prima de Osíris.
Olho pra ela sempre que é possível olhar, minha mente não mente nunca sobre o meu gostar.

A verdade é que eu não consigo deixar de me prestar a ver, esse ser que nenhuma mulher consegue ser.
Tem que ver para crer, quem ver ama, quem ama desanda, nunca mais arruma um rumo, nunca mais manda, somente obedece, às vezes parece que o sol desce perto da gente, ai agente sente o coração derreter derrepente, e nem que agente tente é possível parar, parar de olhar, olhando agente começa, olhando agente termina, num mundo sem fim de rima.

Eu espero ela me olhar, paro de chorar, olharei mais de perto, sentirei de certo.
O seu rosto moreno doce tocarei com pétalas, aquelas que só as deusas são tocadas, seguindo o som das harpas, farei pra ela um colar com a minha alma de cordão, e o pingente será meu coração.

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